domingo, 2 de dezembro de 2012



Te amo a mil anos
Sinto o peso deles em meus ombros
Caminho só, a passos lentos por um lugar onde você não está mais 
Imaginei um amor firme, concreto e inabalável, como esse chão que piso
Mas me deparei com a incerteza das nuvens que hora estão aqui, outra hora ali
Passei do ponto de ser feliz e não sei mais a estrada de volta
Busco força, engulo o choro que desce amargo e cruel pela garganta e dá vertigem de bebida forte
Já comprei passagem para voar para longe desse amor milenar, mas sempre perco a hora, na esperança de ouvir você gritar: FICA!

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