segunda-feira, 2 de abril de 2012




Sou meio calmaria, meio furacão
Dentro desse mundo meu, onde é necessário convite pra entrar, a transparência é traje obrigatório
As regras são minhas, claras e fáceis, desde que você as cumpra.

Não sou um fenômeno comum da natureza que aparece a cada estação, sou cometa, coisa rara de se ver.
E dentro desse meu planeta, há uma vida que pulsa intensa mas que ainda prefere a paz de quem olha estrelas.

Sei ser sol, ser lua, ser tempestade, mas o que mais me agrada ser é brisa fria em noite de verão, que quando menos se espera, invade o quarto, arrepia a pele e vai embora deixando saudade.

De tudo o que sei ser, só não sei ser mentira, miragem no deserto de uma paixão mal resolvida,
manhã fugaz de uma noite imaginada.